Arruaceiros visitantes

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

REVIEWS: R.I.P.D.

  E os amantes de HQ se alegram com mais uma adaptação que ficou muito bacana nas telonas. Com vocês, R.I.P.D.!


R.I.P.D. -Rest In Peace Department (R.I.P.D. - Agentes do Além)
Diretor: Robert Schwentke

  Baseado na HQ de mesmo nome, criada por M. Lenkov e Lucas Marangon, o diretor também dirigiu outro filme baseado em quadrinhos esse ano, o divertidíssimo RED 2. Bem, como quase todo mundo já sabe, sou fã confesso de HQ desde criança e adoro quase sempre que surge uma nova adaptação cinematográfica das mesmas. Apesar de ainda não ter lido R.I.P.D., posso dizer que é um bom filme com uma ótima dosagem entre o humor, ação, romance e... "Coisas de HQ".
  Uma coisa que gostei é que os personagens são rapidamente apresentados, não temos aquela enrolação e babação de ovo para cima de personagem algum. Quem obviamente rouba a cena é Roy, interpretado pelo grande Jeff Bridges, que se mostra ser o cowboy durão que é responsável pelo fator cômico do filme. 
  Considerando os ótimos filmes que tem saído, com certeza R.I.P.D. não aguenta a briga, mas também não deixa tanto assim a desejar. Tá, não direi que é O filme, mas com certeza agrada e acredito que valha a pena ser assistido como um simples filme de ação/ficção/comédia. Uma boa escolha para ser assistido sem compromisso num final de semana!
Nota do Jack: 6,0

Trailer oficial do filme:
 
                                       

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

REVIEWS: Elysium

 E aí arruaceiros! Já fazia um bom tempo que seu humilde taverneiro estava atrás de um lançamento de ficção científica, pois bem, vamos começar logo com esse review!

 
Elysium
Diretor: Neil Blomkamp - 2013

   Do mesmo diretor que nos trouxe Distrito 9, esta ficção científica nos leva a um planeta Terra super populado e em condições horríveis. O mundo parece uma grande e norme favela desértica. Mas nem todos são sofredores, os mais ricos e importantes vivem em um satélite artificialmente construído com um hábitat agradável e luxuoso, longe das intempéries e perigos terrestres, o nome desse paraíso já diz tudo: Elysium. Não é apenas um lugar no qual se pode tomar um mojito na beira da piscina com os amigos, lá a medicina é extremamente avançada e as mais letais doenças podem ser curadas em uma simples máquina. Obviamente o acesso a essa Elysium é estritamente restrito e protegido, o que não impede a tentativa de infiltração de imigrantes ilegais provenientes da Terra. É  com esse cenário decadente que se apresenta o longa metragem. Vamos lá então!
   Apesar dos trailers amigáveis e da presença de atores dos quais gosto muito, sem falar no pequeno sentimento de orgulho que sinto ao ver dois brasileiros (Wagner Moura e Alice Braga) em uma produção desse porte, fui assistir o filme sem a maior das pretensões. Aliás, eu esperava ver um filme extremamente fraco e desastroso, com um Matt Damon e Wagner Moura tentando nos instigar a gostar do filme com seus carismas. Ainda bem que não foi bem assim para mim. 
   Quem assistiu Distrito 9 já conhece o estilo de Blomkamp e qual sua proposta. A história do filme é simples, Max (Damon) adquire uma doença e tem apenas alguns dias de vida, o que faz com que ofereça seus serviços a Spider (Moura) para então conseguir chegar a Elysium e se curar. Após algumas reviravoltas e revelações, percebemos que tudo se trata de uma busca pelo poder com uma cobertura de destruição e matança sem limites, destruição essa proporcionada por Krüger (Sharlto Copley, lembra de Distrito 9?) que está a serviço de Elysium. 
   Muita coisa visionária no mesmo filme, um mundo decrépito e quase que apocalíptico ao memso tempo em que uma pequena porção da população da Terra se safou e se escondeu em uma "bolha" recheada da mais alta tecnologia e medicina. A impressão que tive nesse filme foi que Blomkamp não se esqueceu de Distrito 9, tanto é que um pequeno easter egg, uma bandeira da África do Sul, entregou esse sentimento nostálgico do diretor (a história se passa em Los Angeles, EUA). Não digo que o filme foi ruim, pelo contrário, foi menos pior do que eu imaginava! Atuação sólida, bons efeitos especiais, história dentro dos moldes do gênero, explosões, robôs, Alice Braga, Wagner Moura gritando "porra!", fala sério, parece legal né?! O que me não me deixou gostar do filme tanto assim, foi o fato do mesmo passar a impressão de querer ser algo mais (um Distrito 9 talvez?) e não estar seguro de seu próprio potencial. Muita coisa acontece de uma maneira muito corrida, as partes mais calmas servem, além de quebrar a tensão, para respirar um pouco e recuperar o fôlego do ritmo frenético.
   Há três coisas que eu gostaria de ressaltar:
- O exoesqueleto usado por Max é instalado tão grosseiramente (o que me assustou mais do que o Invocação do Mal inteiro) que me impressiona o fato dele conseguir andar, correr, lutar e falar poucas horas após sua instalação, assim como em Prometheus (2012) o protagonista não sente dor alguma!
- Precisamos investir mais nos scanners! No futuro eles serão capazes de nos curar com apenas uma conferida!
- Wagner Moura gritando "Porra!" foi o melhor momento do filme!
   Não sendo um filme ruim, acredito que valha a pena assistir como apenas mais um sci fi com grandes pretensões. Tente esquecer Distrito 9 e curta Elysium sem esperar nada de mais. Apenas curta.
Nota do Jack: 6,5 

Trailer oficial do filme:

 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

REVIEWS: The Conjuring

  Antes de mais nada quero deixar claro que amo o gênero do horror e venho há anos realizando minha cruzada pessoal em busca do filme que vai me dar arrepios na espinha, fazer pular de medo e chorar como uma menininha. Sem mais delongas, vamos ao novo review!


 The Conjuring (Invocação do Mal)
 Diretor: James Wan - 2013

  Com a enorme e pretensa promessa de fazer com que seus espectadores sintam o maior medo de suas vidas, muitos comerciais mostrando a reação das pessoas ao assistirem o filme foram mostrados. Baseado em um caso "real" dos Warren (aqueles famosos investigadores do paranormal), o filme nos mostra o maior caso que o casal enfrentou, razão pela qual havia sido mantido em sigilo até então. De maneira a trazer o filme um pouco mais próximo da esfera do "real" e já conhecido, a quase toda hora nos é feita referência a um de seus casos mais conhecidos, a boneca Anabelle, algo que realmente acrescenta um tom mais amedrontador ao filme. Bom, vamos ao que interessa! 
  Uma família se muda para uma velha casa situada em Rhode Island e então começam a experienciar eventos paranormais, como quadros caindo, portas abrindo e fechando mesmo sem circulação de ar e os clássicos sons estranhos provindos do além. É quando a coisa fica feia que Carolyn Perron, esposa de Roger, decide ir atrás de Ed e Lorraine Warren a fim de que lhes ajudem a resolver a possível assombração em sua casa. Ao chegarem na casa dos Perron, Lorraine Warren constata que é uma presença maligna muito mais forte do que uma simples assombração. 
  Uma história plausível sem fugir muito daquilo que se espera de um bom filme de terror, Invocação do Mal tem momentos tensos e muito bem feitos. A fotografia está nos conformes, a atuação convence e os efeitos especiais não extrapolam, de modo a que são bem aceitáveis e confortáveis de se ver. 
  Fui ao cinema esperando assistir a um filme que me fizesse pular de susto, fizesse meu coração ficar acelerado e me fizesse suar frio em algum momento, nenhuma dessas três coisas aconteceu. Como já disse antes, o filme não é nem de longe uma má experiência cinematográfica, muito pelo contrário. Para mim, um ótimo filme de terror é aquele que consegue fazer com que o espectador fique tenso  por um longo período de tempo e em determinado momento o faça pular cinco metros de sua poltrona. Infelizmente não passei por isso durante as quase duas horas de filme. Realmente houveram momentos que puderam passar certa tensão e, uma cena em particular envolvendo uma das filhas dos Perron e um armário, que conseguiu dar um belo susto na platéia (não mentirei, até eu me assustei um bocado). 
  Sem me alongar demais, Invocação do Mal consegue ser um filme "aceitável" para o gênero do horror. Com certeza poderia ter sido melhor se a tensão estivesse mais presente, mas o filme tem tudo: bons atores, boa história, bons efeitos e uma excelente premissa. Se quiserem passar por uma boa experiência que talvez os deixe com medo assistam a este filme. Em minha experiência pessoal já encontrei filmes que realmente me fizeram ficar com o coração na mão, talvez seja por isso que o filme não tenha surtido tanto efeito em mim. 
Nota do Jack: 7,0 

Trailer do oficial do filme:

domingo, 22 de setembro de 2013

REVIEWS: Now You See Me

  E aí arruaceiros! Sem enrolação, vamos para mais uma obra mágica da sétima arte!


Now You See Me (Truque de Mestre)
Diretor: Louis Leterrier - 2013

  Sendo fascinado por ilusionismo e truques de mágica, já fui ao cinema esperando assistir algo parecido ao O Grande Truque (The Prestige, 2006) ou até mesmo O Ilusionista (The Illusionist, 2006)... Pois bem, Truque de Mestre é algo que perambula esses dois filmes. 
  Um grupo de mágicos promete roubas centenas de milhares de dólares e ainda continuar soltos. O grupo é adorado e idolatrado pelo público, pois além de realizarem excelentes truques de mágica, ilusionismo e afins, realmente cumprem a promessa do roubo e dão o dinheiro para seus espectadores! Incrível, não é mesmo? 
  Desconsiderando alguns detalhes de computação gráfica, que achei desnecessários pois prefereria que as mágicas fossem mais próximas do real ao invés da fantasia, achei o filme muito bom. Não é nem de longe um filme ruim, mas não chega a ser nada extraordinário. Mark Ruffalo, Michael Kaine, Morgan Freeman e principalmente Mélanie Luarent (deusa maravilhosa!) e companhia não deixam nada a desejar nesse longa. No fim, considero o filme um ótimo passatempo e um bom filme para se assistir num final de semana com os amigos ou família. 
Nota do Jack: 7,5

Trailer oficial do filme:

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

REVIEWS: Man of Steel

  E aí arruaceiros! Mais um review de filme, dessa vez com um filme que gerou expectativas mil! E aí, ele atendeu a essas expectativas?


Man of Steel (O Homem de Aço)
Diretor: Zack Snyder - 2013

  O último filho de Krypton retorna nesse filme com um toque mais "realista" e realmente conseguiu me agradar. Apelidado carinhosamente de "superchato" por mim, o Superman conseguiu ficar superlegal nesse longa! Como é visto durante o filme, Kal-El consegue unir seu lado "ET" e humano perfeitamente, dando um equilíbrio muito bom ao persongem que, podemos dizer, se encontra um tanto desgastado por conta de tanta coisa que existe por aí sobre o mesmo. 
  Baseado em vários arcos de história das HQs, o diretor conseguiu nos trazer o que há de melhor na mitologia do Superman e fazer um filme de super herói tal qual O Cavaleiro das Trevas de Nolan (The Dark Kinght, 2008), pé no chão e principalmente BOM. 
  Se é que há alguma crítica que eu posso fazer, talvez seja em relação aos cenários, que adquirem um tom cinza e enevoado em demaisa nas cenas de destruição e lutas, que são um tanto quanto frequentes. Apesar desse detalhe, a qualidade do filme não é afetada  e nos proporciona uma excelente experiência visual como um todo.
  Na minha singela opinião, parece que a DC finalmente está conseguindo encarar uma briga contra a Marvel e seus Vingadores! Recomendo esse filme para quem estava com saudades do herói da cueca por cima da... Opa, Snyder resolveu mudar esse detalhe do uniforme do herói, mas tudo bem! Recomendo com muita certeza e empolgação!
Isso é tudo arruaceiros!
Nota do Jack: 9,5

"... Mas depois de um tempo, eles (os humanos) se juntarão a você no Sol."
- Jor-El.
Trailer oficial do filme:

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

REVIEWS: World War Z

Mais um review, dessa vez um longa que impressionou muito mesmo com sua temática já batida, zumbis! Falo de Guerra Mundial Z! 

World War Z (Guerra Mundial Z)
Diretor: Marc Foster - 2013

  Baseado no livro homônimo de Max Brooks, esse filme conseguiu superar não só as minhas, mas as expectativas de muitas pessoas. "Ah, é só mais um filme de zumbi, já tá cheio disso! Vai ser uma bela porcaria!", era o que eu pansava antes de assistir... Ainda bem que, após assisti-lo, percebi que havia me enganado! Este longa é sim "mais um filme de zumbi", mas o approach que se dá no filme é um tanto mais dramático. O clima do filme lembra muito Eu Sou A Lenda (I Am Legend, 2007), assim como seu ancestral, Guerra Mundial Z faz com que o espectador sinta muita tensão, e eu diria que até uma sensação de desamparo, a cada minuto que se passa. 
  No livro de Brooks, encontramos os relatos de sobreviventes do apocalipse zumbi em meio ao caos formado após a infestação da população. No longa metragem, temos Gerry Lane (Brad Pritt) em busca de uma explicação para a ameaça zumbi (no filme eles chamam de zumbi mesmo, sem rodeios!) e por um lugar para manter sua família segura, o protagonista consegue mostrar, seja vivenciando ou testemunhando, como os humanos poderiam ficar desnorteados e totalmente à mercê do desconhecido. Achei muito legal o fato de, nos trailers mostrados antes do lançamento, o filme ter se reservado ao máximo e não revelar quase nada de sua trama principal, o que automaticamente contribui para um aumento na tensão sentida durante todo o filme. 
  Enfim, não pretendo me alongar demais falando sobre detalhes da trama pois não quero estragar o filme para ninguém. Sendo um excelente filme de suspense, Guerra Mundial Z retoma o tema da sobrevivência em um mundo apocalíptico, à beira do desaparecimento da raça humana.  
  Recomendo o filme para quem gostar de sentir um suspensezinho básico, que é presente em todas as duas horas de duração do filme. 
Nota do Jack: 8,5

Trailer oficial do filme:
 


terça-feira, 10 de setembro de 2013

REVIEWS: Os Estagiários

  E aí arruaceiros! Mais um review, e dessa vez é um pouco mais atual, uma comédia de Vince Vaughn!


 Os Estagiários (The Internship)
 Diretor: Shawn Levy - 2013

  Sem compromisso algum, fui assistir a essa comédia estrelada por um ator que gosto bastante (Owen Wilson) e outro que me enche de dúvidas (Vince Vaughn). Antes de ir ao cinema com meu amigo, vimos um trailer muito sem graça na internet, o que nos desanimou um bocado. O que nos fez de fato ir conferi-lo foi a nota razoavelmente alta no site IMDb (6,4). Qual não foi nossa alegria quando, passados mais ou menos dez minutos de filme demos nossas primeiras risadas.
  Escrito e idealizado pelo próprio Vaughn, Os Estagiários trata sobre dois vendedores que perdem seus empregos e então tentam a sorte em um internato para trabalhar no Google, aliás, nome que aparece durante o filme todo a toda hora, quer dizer, investimento violento da grande empresa da internet hein! Bom, fora essa mera curiosidade, o filme consegue ser uma comédia decente sem apelar para as piadas sexuais ou realmente bobas, como piadas de peidos, mulheres peladas, escatologia e afins. Voltando para a trama do filme, os dois vendedores, já em seus 40 anos de idade, devem então competir contra jovens que também desejam trabalhar na mega empresa. Os protagonistas são, em termo usado no filme, "jurássicos" e mal sabem usar um computador, o que contrasta com seus companheiros de grupo e rivais, que são programadores de informática ou apenas pequenos gênios da tecnologia. 
  O filme se vale de um humor que vai desde a inocência a piadas implícitas e totalmente prováveis. Podemos ver muitas situações totalmente dentro da realidade, por exemplo, em determinada hora, os estagiários devem competir em um jogo de quadribol (sim, o esporte do Harry Potter). Enquanto todos ali presentes já sabiam das regras e de como jogar o tal esporte, Vince e Wilson penam um bocado para aprender o básico. O humor dessa cena está totalmente implícito e inserido numa situação que poderia muito bem acontecer na vida real se inserida num contexto cheio de nerds/geeks e um par de adultos mais velhos. As cenas de romance também são bem leves e humoradas, conseguindo agradar até mesmo aos mais ranzinzas!
  Recomendado para crianças acima dos 13 anos, pois contém algumas piadas de cunho sexual e uso de bebida alcólica, o filme consegue se valer com seu humor menos "bobo" o qual está presente em grande maioria dos filmes de comédia atuais. Owen Wilson consegue nos trazer mais de seu humor simples e sem jeito, que sempre me agradou e, surpreendentemente, Vince Vaughn conseguiu a proeza de me fazer rir, algo que é bem difícil devido a sua atuação um tanto rude e ate repetitiva (vários personagens vendedores tagarelas em seu histórico). Sem mais delongas, recomendo para quem quiser apenas relaxar descompromissadamente com um amigo! Isso é tudo arruaceiros!
 Nota do Jack: 6,5
 Trailer oficial do filme:



sexta-feira, 6 de setembro de 2013

REVIEWS: Los Amantes Pasajeros

  E aí arruaceiros! Desta vez falo sobre um filme europeu dirigido por um dos grandes diretores da atualidade, o grandíssimo Pedro Almodóvar!


Los Amantes Pasajeros (Os Amantes Passageiros / I'm So Excited)
Diretor: Pedro Almodóvar - 2013

  Depois de esperar muito (mas muito mesmo) para poder assistir esse novo trabalho daquele que nos trouxe "A Pele que Habito" (La Piel Que Habito, 2011), qual não foi meu imenso prazer ao poder "videar" tão esperada obra?! Pois bem, quem já assistiu a algum filme do diretor vai reconhecer claramente seu belo trabalho com as cores, que ajudam na narrativa e no tom da história, o humor característico e os personagens de caráter bem definido. Achei muito interessante e divertida também a brincadeira com alguns atores (Antonio Banderas e Penélope Cruz) no começo do filme, que não poderiam deixar de fazer parte de pelo menos alguns minutos de um filme de Almodóvar. Os protagonistas, os comissários de bordo, conseguem nos trazer do fundo da alma aquela risada gostosa com seus "trágicos" problemas pessoais, a interpretação com certeza não deixou nada a desejar, pelo menos para mim. Os atores são convincentes a ponto de fazer com que o espectador realmente se interesse à medida que vê o filme e veja tudo com uma maior naturalidade, por mais fantástica e estranha que pareça a situação, parece que tudo é natural e não meramente forçado.
  Diferente de A Pele Que Habito, que é um drama/suspense cinza e sombrio, Os Amantes Passageiros é uma comédia alegre e colorida. Até mesmo nos momentos mais pesados, diretor e elenco conseguiram arrancar sorrisos e gargalhadas da plateia da qual eu fazia parte (e não estou mentindo, realmente o povo riu muito durante o filme inteiro).
Com certeza não é um dos melhores trabalhos do diretor, mas é um filme que vale muito a pena se a intenção for se divertir e ver até onde chega o gênio desse que é um dos maiores diretores contemporâneos da atualidade. Na dúvida se deve ou não assistir? É Almodóvar! Com certeza seu nome e estilo já são um chamativo tremendo até mesmo para quem não é conhecedor de seus filmes.
  Sinceramente, gostei demais desse filme e recomendo com toda a certeza e sem medo de ser feliz! Uma ótima comédia sem compromisso!
Nota do Jack: 8,0

Trailer oficial do filme:

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

REVIEWS: V/H/S



  E aí arruaceiros! Hoje vou começar uma nova seção aqui na Taverna, falarei sobre alguns dos filmes mais recentes (e outros nem tanto assim) que assisti e/ou achei interessantes de se comentar. Pra começar essa sessão, vamos falar de V/H/S, um filme de 2012 com vários diretores diferentes.


Diretores: Matt Betinelli-Olpin, David Bruckner, Tyler Gillet, Justin Martinez, Glenn McQaid, Joe Swanberg, Chad Villella, Ti West, Adam Wingard.  


  É... Quando descobri esse filme eu achava que seria foderoso, de dar cagaço até no mais machão dos machões, que Steven Seagal esboçaria uma expressão diferente. Pois é, hype alto com filme de terror dá nisso: decepção. O conceito do filme é interessantíssimo, várias fitas de vhs contendo histórias diferentes que são vistas por jovens que se enfiam em uma casa aparentemente abandonada. Além de termos essa historinha dos caras assistindo fitas, temos as histórias das próprias fitas, que é onde se passa a maior parte do filme. Uma ou talvez duas partes do filme me fizeram achar que ia pular de susto ou algo assim. Não aconteceu. Nota-se claramente a diferença do "approach" que os diretores deram a seus respectivos curtas no filme, bem como seus estilos diferenciados. Algumas histórias fracas, outras sem nexo algum, outras com terror ZERO.
  Acho que o IMDb foi bonzinho demais ao dar 5,7 para esse filme. Minha nota para ele seria um 4 no máximo! E olha que é só por causa do conceito, que é interessantíssimo. Filme que não recomendo para ninguém, apenas se for um aficionado por horror e quiser sentir o horror de ter assistido algo ruim como isso! Se forem assistir, prestem atenção à história "principal" dos jovens assistindo as fitas na casa, atentem-se aos detalhes, que é onde mora o terror de quase todo o maravilhoso gênero do horror. Isso é tudo arruaceiros!
Nota do Jack: 3,7

En Taro Adún!
Jack. 
Trailer internacional de V/H/S: